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A Pfizer e a BioNTech disseram na terça-feira (25) que iniciaram um ensaio clínico para testar uma nova versão de sua vacina projetada especificamente para atacar a variante Ômicron da Covid-19, que escapou de parte da proteção fornecida pelo sistema original da vacina de duas doses.
Contando com voluntários nos Estados Unidos, as empresas planejam testar a resposta imune gerada pela vacina contra a Ômicron tanto como um regime de três doses em pessoas não vacinadas quanto como reforço para pessoas que já receberam duas doses de sua vacina original.
Ainda assim, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos (CDC) EUA afirma que uma terceira dose de uma vacina de mRNA, como a vacina Pfizer/BioNTech, forneceu 90% de proteção contra hospitalização por Covid-19.
A Pfizer disse que duas doses da vacina original podem não ser suficientes para proteger contra a infecção da variante Ômicron, e que a proteção contra hospitalizações e mortes pode estar diminuindo.
Dependendo da quantidade de dados de ensaios clínicos exigidos pelos reguladores, pode não ser possível realizar um plano atual para lançar uma vacina direcionada à Ômicron até o final de março, afirmou a BioNTech.
"Embora a pesquisa atual e os dados do mundo real mostrem que os reforços continuam fornecendo um alto nível de proteção contra doenças graves e hospitalização com a Ômicron, reconhecemos a necessidade de estarmos preparados caso essa proteção diminua com o tempo e potencialmente ajudar a lidar com a Ômicron e novas variantes no futuro", disse a chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, em comunicado.
Eles também estão testando uma quarta dose da vacina atual contra a Ômicron em pessoas que receberam uma terceira dose da vacina Pfizer/BioNTech de três a seis meses antes. As empresas planejam estudar a segurança e a tolerabilidade das doses nas mais de 1.400 pessoas que serão inscritas no teste.
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